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Descrição *

Objetivo

Quando foi a última vez que você se lembrou de que está fazendo o seu melhor?

Não o melhor segundo os padrões de outra pessoa.
Não o perfeito.
Não o sem erros.
Apenas o seu melhor.

Parece simples, não é? Mas não é.

Carl Rogers dizia: “O curioso paradoxo é que, quando me aceito exatamente como sou, então posso mudar.”
E é aí que começa tudo — na aceitação. Não na cobrança.

Vivemos cercados de exigências invisíveis.
Ser produtivo. Ser melhor. Ser mais.
Mas ninguém fala do silêncio que vem depois do cansaço.

Você já sentiu isso?
Aquela sensação de que nada basta?
Que por mais que faça, o vazio ainda está lá?

Rogers chamava isso de incongruência — o abismo entre quem somos e quem achamos que deveríamos ser.
Ele acreditava que o sofrimento nasce desse desencontro.
Não da falha.
Mas da mentira que contamos a nós mesmos todos os dias.

Pare.
Respire.
Você não é uma máquina de desempenho.

“A vida, em sua melhor forma, é um processo, não um estado de ser.”

Essa frase muda tudo.
Porque ela nos liberta da ideia de chegar.
Não existe linha de chegada para o autoconhecimento.
Só caminho.
E presença.

Carl Rogers via cada pessoa como um universo em expansão.
Ele acreditava que dentro de nós há uma força natural, silenciosa, que empurra para o crescimento.
Mesmo no caos.
Mesmo na dúvida.

“Cada um de nós é o melhor especialista em si mesmo.”

Isso é poderoso.
Ninguém sabe o que você carrega.
Ninguém entende completamente o esforço que existe por trás do seu “estou bem”.

E é por isso que ele falava em consideração positiva incondicional.
Um jeito de olhar para si — e para o outro — sem julgamento.
Sem rótulos.
Sem culpa.

Pense nisso:
Quantas vezes você oferece essa gentileza para os outros, mas nega a si mesmo?
Quantas vezes exige perfeição de quem mais precisa de cuidado — você?

Rogers não falava de terapia apenas.
Falava de humanidade.
De um modo de existir em que o amor não depende do desempenho.

“O bom da vida é que ela é essencialmente direcional,” ele escreveu.
Mesmo quando parece que estamos perdidos, há algo dentro que busca reorganizar, curar, crescer.
O impulso de viver é sábio.

Confiança.
É disso que se trata.
Não de certezas, mas de confiança no processo.

Você vai errar.
Vai se arrepender.
Vai achar que perdeu tempo.
Mas, se olhar com atenção, vai perceber que estava aprendendo o tempo todo.

Rogers acreditava que o crescimento autêntico é silencioso.
Que ele acontece nas pequenas escolhas: ouvir em vez de reagir, respirar em vez de explodir, aceitar em vez de fugir.

Ele dizia: “A experiência é, para mim, a autoridade suprema.”
Não os livros.
Não as teorias.
Mas o que você sente agora.

E quando você honra essa experiência — mesmo a dor — algo muda.
Devagar.
Profundo.

Quando foi a última vez que você se lembrou de que está fazendo o seu melhor?

Não o melhor segundo os padrões de alguém.
Não o perfeito.
Não o sem falhas.
Apenas o seu melhor.

No meio do caos, da dúvida, daqueles dias intermináveis em que nada parece bastar.
É tão fácil ser duro consigo mesmo, notar os erros, as coisas que gostaria de ter feito melhor.
Mas raramente você para para ver tudo o que já superou.

Todos os momentos em que escolheu seguir em frente, mesmo quando seria mais fácil desistir.

Então, se hoje você precisava ouvir isso, aqui está a sua confirmação:

Você está fazendo o seu melhor.
E isso é mais que suficiente.
Sempre foi.

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